Juliane Koepcke foi a única sobrevivente do acidente aéreo ocorrido com o voo 508 da companhia aérea LANSA. A aeronave caiu na floresta amazônica em 1971. Aos 17 anos, ela despencou 3 mil metros presa ao seu assento e suportou 11 dias sozinha na selva antes de ser finalmente resgatada.
Juliane Koepcke, nascida de pais alemães em 1954, foi criada na selva peruana, ambiente do qual mais tarde precisou deixar.
Seu pai ganhou fama como zoólogo, enquanto sua mãe era uma cientista especializada no estudo de aves tropicais.
O casal estabeleceu uma estação de pesquisa biológica chamada Panguana, com o objetivo de se envolver profundamente com o ecossistema diversificado da exuberante floresta tropical. Por ter crescido na estação, Juliane se descreveu como uma “criança da selva”, adquirindo percepções profundas sobre a vida na floresta tropical.
“Aprendi muito sobre a vida na floresta tropical, que não era tão perigosa”, contou ela à BBC em 2012.
“Não é o inferno verde que o mundo sempre pensa.”
E no fim das contas, o conhecimento adquirido por ela ajudou-a a sobreviver.
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