O transporte público não é apenas uma maneira de ir do ponto A ao ponto B; é também uma fonte inesgotável de histórias épicas. Nele, encontramos desconhecidos excêntricos e situações inusitadas, cujos desfechos muitas vezes são simplesmente imprevisíveis.
Estava no metrô, seguindo minha rota de sempre, encostada nas portas e ouvindo música. O vagão estava lotado, todo mundo espremido. De repente, senti minha bolsa, que eu segurava na mão, se movendo de um jeito estranho, e logo pensei no pior.
Olhei rapidamente para a bolsa e vi uma menininha de uns 5 anos lambendo-a com toda dedicação! O pai dela estava do lado, segurando a mão da filha e sorrindo tranquilamente. Fiquei tão chocada que só me restou esperar a pequena terminar e eles saírem do vagão. © Podslushano / VKLá nos anos 90, estava viajando de trem depois de uma cirurgia. Duas passageiras começaram a conversar e descobriram que uma delas havia perdido uma semana de seu seriado favorito (não lembro qual, mas era algo tipo Os Ricos Também Choram).
A outra, feliz em ajudar, resolveu preencher a lacuna para a nova amiga e começou a narrar os episódios perdidos em alto e bom som, interpretando cada papel com entonação e emoção. A ouvinte, envolvida, reagia com suspiros, exclamações, mãos no rosto, risadas, indignação e muitas perguntas.
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